Beacons, RFID, infravermelho... Não é de hoje que os variados tipos de sensores inteligentes vêm ganhando cada vez mais importância junto às marcas, em um esforço para melhorar a assertividade da comunicação e da conexão com diversos tipos de público.
Em entrevista concedida para uma reportagem da edição impressa de hoje (28/9) do jornal Meio & Mensagem, o ex-estrategista da Microsoft Robert Scoble, destacou a importância crescente dessa tecnologia.
Segundo ele, os sensores permitirão às agências e marcas maiores possibilidades de penetração, como a possibilidade de entender às emoções humanas.
"Eles (os sensores) crescerão em número exponencial e permitirão resolver problemas simples, como encontrar pelo celular um lugar para estacionar. Inúmeros negócios nascerão através do desenvolvimento de sensores e mesmo indústrias maiores, como a de telefonia, estão desenvolvendo ferramentas desse tipo".
Quanto aos sensores que ganharão influência crescente, prevê Scoble, são aqueles presentes nos wearables - cujos diversos modelos agregam a possibilidade de aferição dos batimentos cardíacos dos usuários. "Esse tipo de artefato ainda é caro e mais utilizado pelos nerds. Mas a distribuição será massiva no futuro, e os preços irão cair".
A matéria encerra destacando o caráter "Big Data" dos sensores inteligentes.
"Também serão ferramentas importantes para o mercado de comunicação as que possibilitem o bom uso de dados. Dentre elas, os sistemas de geolocalização que oferecem dados mais detalhados e acurados, sistemas de dados na nuvem e de social media, que permitem a criação de base de dados para inúmeros objetivos, como a avaliação de experiências com as marcas em tempo real" - a exemplo do Uber.
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