Já tem empreendedor surfando na onda do "Pokémon Go", na terra do Tio Sam. Trata-se da cafeteria-laboratório Huge Café, da agência digital homônima, localizada entre duas "pokéstops" (espaços onde os jogadores podem reabastecer suas pokébolas e outros itens).
Para intensificar o movimento no estabelecimento, a Huge instalou ali algumas "iscas", denominadas como "lure". Assim que o cliente captura um "pokémon", ganha um brinde.
Segundo o diretor de criação da Huge, Derek Fridman, o lure será ativado diariamente, a fim de que novos personagens apareçam na cafeteria.
Assim, por meio dessas iscas, o número de clientes e a quantidade de clientes no local serão analisados com o objetivo de "verificar os efeitos da utilização da mecânica dos jogos como forma de atrair o público consumidor", ele explica.
A nova febre Pokémon
A franquia de mídia criada em 1995 pelo japonês Satoshi Taijiri e eternizada por Pikachu e companhia animada saiu do limbo e retornou com tudo recentemente, na quarta-feira passada (6).
Game mobile, o "Pókemon Go" - por enquanto lançado somente em três países (EUA, Austrália e Nova Zelândia), para as plataformas Android e iOS - já se provou uma aula de interação, fruto de um aproveitamento bem pensado da tecnologia de realidade aumentada.
Funciona assim: utilizando-se da câmera e do GPS de seus smartphones, os jogadores têm a missão de caçar e treinar os pokémons espalhados pelo mundo real: ruas, avenidas, parques, museus, prédios públicos e comerciais... enfim, em praticamente tudo quanto é tipo de local.
Inclusive, nessa terça-feira (12), o Museu do Holocausto, em Washington, emitiu um comunicado pedindo aos visitantes para pararem de caçar pokémons por lá.
Para se ter uma ideia financeira do fenômeno, o "Pokémon Go" fez a Nintendo, em apenas dois dias, aumentar seu valor de mercado em mais de 7 bilhões e meio de dólares, de acordo com a consultoria App Annie.
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