(Foto: Divulgação/Aaron Puzey) |
Essa foi a ideia de Aaron Puzey, que decidiu queimar algumas calorias sem deixar o tédio tomar conta do exercício.
Sua rotina de spinning indoor foi transformada por meio do Gear VR, o óculos de realidade virtual da Samsung, nesse caso, conectado ao Google Street View. Além disso, um monitor foi conectado por Bluetooth à bicicleta a fim de acompanhar o RPM do atleta.
A meta de Puzey, que vem pedalando todos os dias e já progrediu até a região ao norte de Manchester, é cortar os mil e quinhentos quilômetros que separaram Land´s End e John o´Groats, em cerca de 50 dias.
Claro, nem tudo são flores durante o passeio, relata o britânico: “O maior problema com os dados do Street View é a alta compressão das informações com profundidade. Isso não prejudica a visualização de coisas como prédios, mas objetos complexos, como plantas, ficam bagunçados. Também vi coisas como insetos esmagados na câmera do Google.”
Outro ponto negativo, ele diz, é a sensação de náusea - quando, por exemplo, está "se navegando por rotas complexas, como rotatórias, que foram esmagadas em apenas algumas camadas de profundidade".
A experiência do ciclista (que desenvolveu um aplicativo exclusivo para a empreitada, capaz de baixar as informações do Street View e abastecer o Gear) está sendo documentada por meio do blog Cycle VR. Nesse canal, são postados vídeos editados da experiência a cada 100 quilômetros percorridos.
Assim que terminar sua viagem pelo Reino Unido, Puzey pretende ir além: quer visitar o Japão. "Utilizando o Street View, eu posso visitar praticamente qualquer lugar". Fato - e, por ele, mais do que justificado.
Fonte: The Verge
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